quinta-feira, 22 de maio de 2014

URNAS ELETRÔNICAS

Pergunto-me porque países muito mais desenvolvidos tecnologicamente que o nosso, só como exemplo, os Estados Unidos da América, conheceram estudaram e não adotaram nosso tão propagado avanço na votação e apuração das eleições para cargos públicos nas esferas municipal, estadual e federal.
Os Estados Unidos da América, com a poderosa Microsoft, Apple, Google, Yahoo e outras tantas, ainda elegem seus candidatos da forma tradicional, através de cédulas de papel (forma de dizer).
Pensemos! Não será porque o nosso tão rápido e dito eficiente e eficaz sistema de urnas eletrônicas é falho, inseguro, facilmente burlável?
Sabemos que hackeres já invadiram até sistemas bancários causando prejuízos incalculáveis, imaginem quão fácil seria a estes, digamos profissionais, invadirem urnas eletrônicas e com poucas linhas de programação fazerem com que votos destinados ao candidato ¨A¨ fossem internamente computados para o candidato ¨B¨ ou ¨C¨.
Em um país como o nosso, com índices de corrupção a níveis extremados, não seria impróprio considerarmos esta possibilidade.
Enquanto nos fazem crer que estamos à frente de países do primeiro mundo no que tange a votação e apuração de votos, na verdade quanto à segurança regredimos. Passamos a permitir que os poderosos, os tubarões da política, tenham um veículo seguro, quase e aparentemente impossível de ser descoberto, de fraudar o resultado das eleições.
É bonito, prático, digitamos o número de nossos candidatos e imediatamente podemos visualizar sua foto, nome e número, conferimos tudo e deixamos a cabine de votação, convictos que votamos em quem queríamos ou em ninguém, no caso de anularmos nosso voto.
Será verdade? Ou devemos considerar a possibilidade de alguém, ¨esperto¨, ter manipulado esta urna e que com algumas poucas linhas de programação esteja fazendo com que este voto seja computado para um determinado candidato, à nossa revelia.
Faz-se possível, inclusive, ao acrescentarem-se algumas linhas de programação, nelas estarem contidos times de início e fim da atividade, inclusive com ordenamento de que estas linhas de programação sejam apagadas após ter exercido sua função, isto é, após o término do horário de votação.
Não é incrível? É de tirar o sono!
Deixa-nos além de revoltados, inseguros, com a perfeita sensação de sermos sempre vítimas de políticos cretinos e desonestos.
Acorda Brasil!

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