É uma tortura, um massacre via
telefone e correspondências diversas. Telefonemas com ameaças, constrangimentos
e toda a sorte de artifícios para levar o devedor à exasperação.
Estes contatos são feitos a
qualquer hora, diversas vezes ao dia, muitas vezes até após as 21 horas, em
frontal desrespeito ao devedor.
Deve-se considerar ainda, que os
cobradores não aceitam qualquer negativa de atendimento não importando a razão
alegada. Insistem, prometem e fazem represálias, sem se importar mesmo quando
este contato é feito via celular, o lugar onde o devedor pode estar, expondo-o
a todo tipo de humilhação e constrangimento.
Propostas absurdas em nível da
sugestão da devolução do veículo, não para quitar o saldo devedor, mas para que
a financeira o leve a leilão, por um valor extremamente aviltado, fazendo com
que o devedor perca o veículo e ainda fique devendo ao banco.
Ora, se o veículo é o garantidor
da dívida, como se pode admitir que o devedor, por exemplo, que já pagou a
metade ou mais do débito contratado, esta garantia não cubra a outra parte.
Raciocinemos – veículo no valor
de R$ 60.000,00, entrada de R$ 20.000,00 e o saldo financiado em 48 parcelas,
das quais o devedor pagou 50% – seria certo admitir-se que o veículo não cubra
o saldo devedor que seria em torno de R$ 28.000,00?
Onde estão nossos órgãos de
defesa do consumidor, onde está o ministério público?
É um procedimento se não ilegal,
pelo menos imoral e escorchante.
É uma atitude leonina por parte
da financeira.
Vamos acordar enquanto
consumidores, os escritórios de cobrança mascaram a ilegalidade para que pareça
normal e os advogados em seus escritórios de cobrança, são lobos famintos,
acima da lei, prontos a impingir ao devedor os mais diversos constrangimentos e
humilhações. O devedor, na hora da cobrança é tratado como bandido, porém na
hora da contratação é tratado como cliente, ao qual é oferecida uma situação sempre
sedutora.
Vamos à luta!
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