terça-feira, 10 de março de 2015

PRECONCEITO.

Palavra que encerra um significado absolutamente desprezível e se de fato não representasse um sentimento, poderia inexistir, sem que nenhuma falta fizesse.
Falamos ontem no dia internacional da mulher e merecidamente as exaltamos, demonstramos-lhes nosso respeito, admiração, carinho, as presenteamos, nas figuras de nossas mães, esposas, namoradas, irmãs, amigas, amantes e amadas.
Porém, neste mesmo dia, assisti um padre em seu púlpito também reverenciá-las, na figura de Maria Santíssima, foi lindo.
Lindo, merecido, conveniente e com um sentimento de prazer e justiça teria deixado aquele templo, não fosse ao final, este mesmo sacerdote, classificá-la como auxiliar do homem. Pronto, estabeleceu-se o odiado preconceito. Deveríamos então pensar que Deus, em sua infinita justiça e sapiência, teria criado a mulher com todos os maravilhosos atributos que as sabemos possuidoras, para que fosse inferior, colocando-as na simples função de auxiliar de seu preferido, o homem, o macho da espécie.
Duvido, Deus deu às mulheres a belíssima capacidade de gerar filhos, multiplicar nossa espécie para garantir sua preservação e nós homens, nesta sublime missão, somos apenas coadjuvantes.
Nós homens podemos doar o sêmen, importante na geração da nova vida, porém, ainda assim, seremos coadjuvantes. Dirão alguns, a mulher também pode doar o óvulo, correto, porém será sempre necessária a utilização do útero de outra mulher para que um novo ser seja gerado.
Quando se exerce o preconceito contra a mulher, seja ele velado ou não, estamos sendo suficientemente cretinos para nos esquecermos do princípio, do ser feminino que nos deu a vida, nos criou, educou, cuidou ou daquela que faz o mesmo com nossos amados filhos.
É como se pensássemos minha mãe ou minha esposa não são mulheres ou são, porém diferente de todas as outras.
Até Cristo ao vir ao mundo, escolheu o seio de uma família e nascer de Maria, só isto já seria suficiente para demonstrar o respeito, amor e carinho que foi atribuído à mulher, especialmente a sua capacidade de ser mãe.
A mulher deve ser no mínimo tratada pelo mandamento de Deus que mais se aplica a queda do preconceito e da diminuição do ser humano: Amai o seu próximo como eu vos amei.
Vejamos sempre a mulher como parceira, cúmplice, amiga, companheira de uma vida.
Parabéns a todas as mulheres do mundo, e para aquelas que porventura se desviaram do caminho (matam ou abandonam seus filhos ao nascerem, se drogam, se prostituem, se entregam ao crime)  a elas foi por Deus destinado, que Ele as traga de volta à sua sublime missão.

Belém-PA, 09 de março de 2015.




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