Falamos ontem no dia
internacional da mulher e merecidamente as exaltamos, demonstramos-lhes nosso
respeito, admiração, carinho, as presenteamos, nas figuras de nossas mães,
esposas, namoradas, irmãs, amigas, amantes e amadas.
Porém, neste mesmo dia, assisti um
padre em seu púlpito também reverenciá-las, na figura de Maria Santíssima, foi
lindo.
Lindo, merecido, conveniente e
com um sentimento de prazer e justiça teria deixado aquele templo, não fosse ao
final, este mesmo sacerdote, classificá-la como auxiliar do homem. Pronto,
estabeleceu-se o odiado preconceito. Deveríamos então pensar que Deus, em sua
infinita justiça e sapiência, teria criado a mulher com todos os maravilhosos
atributos que as sabemos possuidoras, para que fosse inferior, colocando-as na
simples função de auxiliar de seu preferido, o homem, o macho da espécie.
Duvido, Deus deu às mulheres a
belíssima capacidade de gerar filhos, multiplicar nossa espécie para garantir sua
preservação e nós homens, nesta sublime missão, somos apenas coadjuvantes.
Nós homens podemos doar o sêmen,
importante na geração da nova vida, porém, ainda assim, seremos coadjuvantes.
Dirão alguns, a mulher também pode doar o óvulo, correto, porém será sempre
necessária a utilização do útero de outra mulher para que um novo ser seja
gerado.
Quando se exerce o preconceito
contra a mulher, seja ele velado ou não, estamos sendo suficientemente cretinos
para nos esquecermos do princípio, do ser feminino que nos deu a vida, nos
criou, educou, cuidou ou daquela que faz o mesmo com nossos amados filhos.
É como se pensássemos minha mãe ou
minha esposa não são mulheres ou são, porém diferente de todas as outras.
Até Cristo ao vir ao mundo,
escolheu o seio de uma família e nascer de Maria, só isto já seria suficiente
para demonstrar o respeito, amor e carinho que foi atribuído à mulher, especialmente
a sua capacidade de ser mãe.
A mulher deve ser no mínimo
tratada pelo mandamento de Deus que mais se aplica a queda do preconceito e da
diminuição do ser humano: Amai o seu próximo como eu vos amei.
Vejamos sempre a mulher como
parceira, cúmplice, amiga, companheira de uma vida.
Parabéns a todas as mulheres do
mundo, e para aquelas que porventura se desviaram do caminho (matam ou abandonam seus filhos ao nascerem, se drogam, se prostituem, se entregam ao crime) a elas foi por
Deus destinado, que Ele as traga de volta à sua sublime missão.
Belém-PA, 09 de março
de 2015.
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