Mesclam-se em nossas vidas,
algumas maravilhosas, outras nem tanto, umas péssimas, outras nem tanto, porém
todas compõem nosso passado, são alicerces de nossa formação para a vida, responsáveis por quem somos.
As lembranças, boas ou ruins,
falam por si e entram em nossa formação espiritual, mental, social e emocional.
Lembranças na realidade são
fatos, situações, sentimentos vivenciados no passado e que marca a cada um de
forma diferente, própria. Ninguém sente igual, nem mesmo na intensidade.
Até os gêmeos univitelinos tem
emoções diferenciadas, diante de uma mesma situação.
Alguns se deixam abater
facilmente pelas lembranças amargas, outros as usam como ferramentas para
elevar-se enquanto ser humano, física, emocional, mental e espiritualmente.
São os fortes, determinados,
aqueles que são lutadores natos, os que têm coragem de viver, que sonham, lutam
por seus sonhos, encaram a vida como uma batalha na conquista da qual, precisam
se fortalecer e buscar sempre a vitória.
Até mesmo quando pessoas que
deviam amar, proteger, cuidar e formar abandonam por desamor, agindo por puro
egoísmo, parecendo serem desprovidas de sentimento, deixando amargas lembranças,
estão de qualquer forma forjando uma têmpera.
Uns se derretem sob a ação desta
forja, sucumbem ao peso destas lembranças se entregando à depressão, bebida, drogas, outros surtam ao ponto de perderem a sanidade e o senso de certo e
errado entregando-se ao crime.
Outros as usam como alavancas de
propulsão e produzem uma têmpera resistente como resultado deste sofrer.
Lembranças, inevitáveis tanto na
capacidade de esquecê-las, quanto na influência na vida e formação de cada um e
de todos.
Ao fim e ao cabo, o ser humano é
fruto de suas recordações, consideradas, nesta afirmação, como experiências de
vida.
Que Deus nos abençoe.