segunda-feira, 26 de agosto de 2013

SEGURANÇA PÚBLICA I

De tão preocupante, chega a desesperadora a situação de nossa segurança pública. Há minutos, assistindo a um jornal televisivo vi a noticia de mais um arrastão a restaurante na cidade de São Paulo, sessenta e nove já ocorridos. 

Toda a ação dos bandidos durou apenas 1,5 minutos e a solução apresentada, como sempre, é o aumento do policiamento ostensivo.

Chegará, atendida esta sugestão, momento em que teremos uma absurda quantidade de policiais, viaturas e demais aparatos sem qualquer objetividade. Precisamos considerar que este tipo de repressão é inócuo. Preso, onde será colocado o bandido?

Não temos cadeias, não temos presídios, a justiça é lenta e desaparelhada. O que faremos?

Caso consigamos pender o meliante, apenas pagaremos mais uma bolsa presidiário de R$950,00?

Precisamos parar com medidas paliativas e pensarmos em soluções completas, estruturadas. Vários setores de nossa economia estão seriamente prejudicados pela falta de segurança, até onde vamos permitir que chegue esta situação?

Até onde vamos aceitar que bandidos, aqueles que violam, desdenham e abusam de nossa sociedade com suas leis, regras e normas sejam, ao se verem diante da merecida punição, beneficiados, considerados como cidadãos que merecem toda atenção do estado e a benevolência desta sociedade, por eles vilipendiada.

Até quando vamos atender ao criminoso garantindo-lhe todos os direitos, em detrimento dos direitos da vítima, do cidadão de bem, do trabalhador que tem sua vida ceifada ou seus bens subtraídos ou ambos?

Inexiste maior fomento à criminalidade que a impunidade.

Temos urgentemente que parar de pensar que o bandido é vítima é coitadinho. Ele é o vilão. Coitado e vítima é o cidadão que trabalha, produz, educa a duras penas sua família, que paga impostos escorchantes e que se vê a mercê desta corja que cresce exponencialmente, que se faz cada vez mais ousada, violenta e sem limites.

Hoje estamos sem condições de trabalhar, de nos divertirmos e até de frequentarmos, na madrugada, uma humilhante fila do SUS, pois até ali o risco do assalto é eminente e real.

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