Toda a ação dos bandidos
durou apenas 1,5 minutos e a solução apresentada, como sempre, é o aumento do
policiamento ostensivo.
Chegará, atendida esta
sugestão, momento em que teremos uma absurda quantidade de policiais, viaturas
e demais aparatos sem qualquer objetividade. Precisamos considerar que este
tipo de repressão é inócuo. Preso, onde será colocado o bandido?
Não temos cadeias, não temos
presídios, a justiça é lenta e desaparelhada. O que faremos?
Caso consigamos pender o meliante, apenas pagaremos mais uma
bolsa presidiário de R$950,00?
Precisamos parar com medidas
paliativas e pensarmos em soluções completas, estruturadas. Vários setores de
nossa economia estão seriamente prejudicados pela falta de segurança, até onde
vamos permitir que chegue esta situação?
Até onde vamos aceitar que
bandidos, aqueles que violam, desdenham e abusam de nossa sociedade com suas
leis, regras e normas sejam, ao se verem diante da merecida punição,
beneficiados, considerados como cidadãos que merecem toda atenção do estado e a
benevolência desta sociedade, por eles vilipendiada.
Até quando vamos atender ao criminoso garantindo-lhe todos os direitos, em detrimento dos direitos da vítima, do cidadão de bem, do trabalhador que tem sua vida ceifada ou seus bens subtraídos ou ambos?
Inexiste maior fomento à criminalidade que a impunidade.
Temos urgentemente que parar
de pensar que o bandido é vítima é coitadinho. Ele é o vilão. Coitado e vítima é o cidadão
que trabalha, produz, educa a duras penas sua família, que paga impostos
escorchantes e que se vê a mercê desta corja que cresce exponencialmente, que
se faz cada vez mais ousada, violenta e sem limites.
Hoje estamos sem condições
de trabalhar, de nos divertirmos e até de frequentarmos, na madrugada, uma
humilhante fila do SUS, pois até ali o risco do assalto é eminente e real.
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